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Estudos e experiências sobre foguetes

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Foguete sul-coreano explode pouco depois do lançamento

Governo sul-coreano investiga trajetória do foguete para esclarecer as causas da possível explosão

 O foguete sul-coreano Naro-1, com o qual a base de controle perdeu comunicação nesta quarta-feira pouco depois de sua decolagem, parece ter explodido no ar quase dois minutos depois do lançamento, informou o ministro de Ciência e Tecnologia sul-coreano, Ahn Byung-man.Aparentemente, o foguete explodiu apenas 137,19 segundos depois da decolagem, após alcançar uma altitude de 70 quilômetros, segundo a agência local "Yonhap".


Sul-coreanos observam lançamento do foguete nesta quinta-feira
Este é o segundo fracasso consecutivo no programa espacial da Coreia do Sul, que pretendia se transformar no décimo país do mundo a lançar ao espaço um foguete de fabricação própria, construído com a colaboração da Rússia.
O ministro disse que os controladores viram uma forte luz na parte superior da câmara do foguete, o que poderia confirmar sua explosão. No entanto, em um primeiro momento, havia esperanças de que o foguete tivesse seguido seu caminho como estava previsto até colocar o satélite que carregava em órbita.
Cientistas de Coreia do Sul e Rússia deram início a uma análise detalhada da trajetória do foguete e será formado um comitê de investigação dos dois países para esclarecer as causas da possível explosão.
A primeira fase do foguete devia desprender-se aos 232 segundos, cerca de quatro minutos depois da decolagem, e cinco minuto depois devia colocar em órbita, a 302 quilômetros de altura, o satélite de cem quilos que transportava.
O foguete foi lançado da base espacial da ilha de Naro, na província de Jeolla, a cerca de 485 quilômetros ao sul de Seul, às 17h01 locais (5h01, no horário de Brasília).

Século XX- Astronomia e Astronáutica

A história da astronáutica começa com o desenvolvimento dos primeiros foguetes e satélites. Não fossem os testes do americano Robert Goddard com o primeiro foguete de combustível líquido da história, que subiu apenas 12 metros em 16 de março de 1926, o homem nunca teria chegado a Lua, os metereologistas dificilmente teriam emprego, e provavelmente muitas pessoas ainda acreditariam que os marcianos poderiam invadir a Terra a qualquer momento.
Os foguetes são a peça fundamental no desenvolvimento da astronomia, pois lançaram e ainda hoje lançam instrumentos muito poderosos ao espaço, como sondas interplanetárias, que nos revelam os segredos dos planetas mais distantes, telescópios espaciais, que nos revelam os segredos das estrelas e galáxias mais distantes, e satélites voltados para a própria Terra, lembrando-nos que ainda existem muitos segredos a serem revelados aqui mesmo. Como já foi citado, os satélites também são de extrema importância na astronomia, pois orbitando a Terra eles capturam dados científicos impossíveis de serem obtidos do solo
O desenvolvimento de todos esses equipamentos começou no ínicio do século XX, que talvez ficará marcado como "o século em que o homem saiu da Terra". Já que eles são extremamente importantes, nós vamos fazer um resumo de sua evolução ao longo do século.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Historia

A origem do foguete é provavelmente oriental. A primeira notícia que se tem do seu uso é do ano 1232, na China, onde foi inventada a pólvora.


Existem relatos do uso de foguetes chamados flechas de fogo voadoras no século XIII, na defesa da capital da província chinesa de Henan.

Os foguetes foram introduzidos na Europa pelos árabes.

Durante os séculos XV e XVI foi utilizado como arma incendiária. Posteriormente, com o aprimoramento da artilharia, o foguete bélico desapareceu até ao século XIX, e foi utilizado novamente durante as Guerras Napoleônicas.

Os foguetes do coronel inglês William Congreve foram usados na Espanha durante o sítio de Cádiz (1810), na primeira guerra Carlista (1833 - 1840) e durante a Guerra do Marrocos (1860).

Nos finais do século XIX e princípios do século XX, apareceram os primeiros cientistas que viram o foguete como um sistema para propulsionar veículos aeroespaciais tripulados. Entre eles destacam-se o russo Konstantin Tsiolkovsky, o alemão Hermann Oberth e o estadunidense Robert Hutchings Goddard, e, mais tarde os russos Sergei Korolev e Valentin Gruchensko e o alemão Wernher von Braun.

Os foguetes construídos por Goddard, embora pequenos, já tinham todos os princípios dos modernos foguetes, como orientação por giroscópios, por exemplo.

Os alemães, liderados por Wernher von Braun, desenvolveram durante a Segunda Guerra Mundial os foguetes V-1 e V-2 ( A-4 na terminologia alemã ), que foram a base para as pesquisas sobre foguetes dos EUA e da URSS no pós-guerra. Ambas as bombas nazistas, usadas para bombardear Paris e Londres no final da guerra, podem ser mais bem definidas como míssil. A rigor, a V-1 não chega a ser um foguete, mas um míssil que voa como avião a jato.

Inicialmente foram desenvolvidos foguetes especificamente destinados para uso militar, normalmente conhecidos como mísseis balísticos intercontinentais. Os programas espaciais que os estadunidenses e os russos colocaram em marcha basearam-se em foguetes projetados com finalidades próprias para a astronáutica, derivados destes foguetes de uso militar. Particularmente os foguetes usados no programa espacial soviético eram derivados do R.7, míssil balístico, que acabou sendo usado para lançar as missões Sputnik
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